domingo, 7 de junho de 2020

BDC - Coluna de Notícias 905.

“DEMOCRATIZANDO A COMUNICAÇÃO – Coluna de Notícias”
“Uma forma diferente de noticiar”!
Ano XII – Edição nº 905 (geral) e 23ª do ano. Fontes de informações: rádios, TVs, jornais e e-mails.
Contatos telefônico s: (084) 9.8125-2674/Vivo, 9.8848-2592/Oi (WA), 9.9416-4808/Claro e 9.9921-5275/Tim.
*Hermes Alves de Oliveira, idealizador e editor – Criado em 13 de outub  ro de 2007.
Mossoró/RN, domingo, 07 de junho de 2020. Edição Especial - Atualizações aos sábados.
Túnel do tempo = Ano: 2020. Semana: 24/53, dias: 159/366 e faltam 207 dias para o final do ano.

“Causos, crônicas, contos, poesias e prosas democráticos”:
PIADINHA DE QUINTA: - O senhor sabia que o Brasil é o segundo país do mundo em consumo de álcool? – É curpa desse crente! Responde o bêbado. – Como é culpa dos crentes? Os coitados nem se quer bebem álcool! E ele manda na lata: - Pois é, se eles bebessem um pouquinho nós tava em primeiro lugar! (hic) . FONTE: Rachando o Bico, por Marcos Sá de Paula, Natal/RN,2014. Abraços, Mané Beradeiro - Cidadão da lendária e mítica São Sarauê. Contador de Causos e declamador de poesia matuta na literatura do Rio Grande do Norte. (Francisco Martins – Escritor e criador d’O Mané Beradeiro. www.franciscomartinsescritor.blogspot.com).

Estimados/as Amigos/as:
PENA MÁXIMA PARA DEREK E POLICIAIS ENVOLVIDOS. Segue cada vez mais intensos os protestos por importantes cidades nos Estados Unidos, após a morte do negro americano George Floyd no dia 25 de maio, já são 11 dias de protestos ininterruptos. E descobre-se que Derek Chauvin, policial que o matou já respondeu 18 inquéritos por violência e pasmem, absolvido em 16; agora leio que no caso de Floyd o crime é culposo – que não tem intenção de matar... . Ora ora, o cara passa oito minutos e alguns segundos com o joelho no pescoço do homem algemado, de bruços e sem poder esboçar nenhuma reação e ainda é considerado crime culposo?! Pena máxima pra Derek, Tou Thao, Thomas Lane, J. Alexandre Kueng, policiais que assistiam tudo de perto e não evitaram o brutal e covarde crime considerado de racismo. Triste em pleno século XXI. Boa leitura nobre leitor/a.

SEGURADORA TERÁ QUE INDENIZAR CONSUMIDOR POR FALHA EM CONSERTO DE VEÍCULO. A juíza substituta da 4ª Vara Cível de Taguatinga condenou o Grupo Supoport a indenizar um beneficiário por falha no conserto de veículo após acidente. A seguradora de veículo, de acordo com a magistrada, responde objetivamente pela qualidade do serviço prestado por oficina credenciada.
Narra o autor que, após um acidente, a seguradora indicou que o veículo fosse levado a uma oficina credenciada para realização do conserto. Conta que, quatro meses depois, recebeu o carro com uma série de defeitos e sem algumas peças, como o plug da mangueira de partida a frio. Além disso, a empresa que realizou a vistoria veicular emitiu parecer de carro “reprovado”. O proprietário relata que, ao procurar a ré para relatar os problemas, foi informado que os defeitos ocorreram por desgaste do tempo e que não seria realizado um novo conserto. O autor sustenta que a ré deve reparar o carro por conta da reprovação após vistoria veicular e indenizá-lo pelos danos morais suportados.
Em sua defesa, o réu afirma que o veículo foi entregue em perfeitas condições ao proprietário e que a reprovação na vistoria não significa inutilidade do veículo e, consequentemente, a perda total. De acordo com a seguradora, não houve nenhuma prática de ato que enseje a reparação de danos pretendida pelo autor.
Ao analisar o pedido, a magistrada destacou que a seguradora de veículo responde objetivamente pela qualidade do serviço prestado por oficina credenciada. Isso porque, de acordo com a juíza, “o credenciamento para ofertar os serviços designados e pagos por ela, a tornam diretamente responsável pelos prejuízos advindos de eventuais falhas, sejam eles de ordem material ou moral”.
A julgadora observou ainda que está caracterizada a má prestação do serviço, uma vez que a seguradora não reparou “tempestivamente os danos suportados pelo bem segurado” e não o fez “de forma adequada”. Além disso, os danos apontados pelo laudo comprometem a segurança dos ocupantes, o que faz com os danos materiais correspondam ao valor constante da tabela Fipe.
Dessa forma, a seguradora foi condenada a pagar ao autor as quantias de R$ 23.615,00, referente ao valor do veículo à época do sinistro, com base na tabela Fipe. Além disso, a ré terá que pagar ao autor R$ 5 mil a título de danos morais. Cabe recurso da sentença. PJe: 0714769-18.2019.8.07.0007. FONTE: TJDF - Tribunal de Justiça do Distrito Federal - 04/06/2020, na base de dados do site: sosconsumidor.com.br, em 05/06/2020.

FUNDASE: JUSTIÇA DO TRABALHO DIVULGA LISTA DE CONTEMPLADOS NO PAGAMENTO DE AÇÃO QUE COBRA DIFERENÇA DO FGTS. A Justiça do Trabalho divulgou uma lista com os contemplados no pagamento da segunda parcela da Ação que cobra a diferença relativa ao FGTS de trabalhadores da FUNDASE. De acordo com o informado, em breve o pagamento da segunda parcela será liberado nas contas.
Ao todo, 209 pessoas compõem a lista. Nela, estão contemplados aposentados e beneficiários falecidos que integraram o quadro da Fundação ou foram realocados para outro órgão quando ativos. A direção do SINAI-RN explica que os parentes dos trabalhadores falecidos precisam procurar o setor jurídico do Sindicato para providenciar a habilitação para ter direito a receber a parcela.
Esta Ação Trabalhista, de número 867/1996-03 movida pelo Sindicato, corre na 3ª Vara da Justiça do Trabalho de Natal. Veja os nomes dos contemplados acessando: sinairn.com.br/.

LÚCIA ROCHA, REPÓRTER POR UMA EDIÇÃO. Amigo Hermes, neste domingo (07) estarei, fazendo nossa segunda participação no quadro “Página de Leitura” do Programa Vanguarda Cultural veiculado pela FM 98,7 – Cidadania, de 10 às 12 horas. Ocasião em que destacamos a obra de Jaime Hipólito Dantas – um caicoense e escritor que escolheu Mossoró como terra adotiva. Grande abraço e contamos com a sua audiência e demais leitores.

BRONCA DO LEITOR/A INTERNAUTA (666). Como é que o cara no auge de uma pandemia, mais de 35 mil mortos, vai inaugurar um hospital e fala de armas pra população?! É psicopatia, mau caratismo!? Acorda povo, nem os R$ 600 reais dão pra vocês pra comer..., imagina dinheiro pra comprar armas! Sabe quem vai comprar? São ricos e fazendeiros e milicianos pra meter bala em preto, índio e pobres! Walter Silva, via facebook, em 06 de junho de 2020.

FIQUE SABENDO... Eu de quem tenho inveja?”. Por Dr. Antônio Ronaldo Gomes Garcia – Doutorado em Ciências na área de Matemática pelo IME-USP 2006, Mestrado em Ciências na área de Matemática pelo IME-USP 2001, Graduado em Licenciatura plena em Ciências com Habilitação em Matemática pela UERN 1993 e Professor Adjunto II da UFERSA. FONTE: Facebook pessoal, em 01 de junho de 2020.
Minha inveja não é naquele que administra na obediência de quem não conhece se quer o povo indígena, mas que ensina, pesquisa e faz a comunidade ouvir a ciência e os extensionistas.
Eu de quem tenho inveja? Na universidade, eu alimento algumas invejas, mas nunca inveja daquele que administra, mas daqueles que além do ensino, conseguem desenvolver uma pesquisa de ponta, consegue publicar bons artigos em revistas muito bem qualificadas em suas respectivas áreas do saber humano.
Eu invejo aqueles, que além de serem excelentes professores, conseguem alimentar a sociedade com excelentes trabalhos de extensão, faz a comunidade ouvir suas vozes.
Eu invejo, no bom sentido, não aquele que administra, tange seu povo, mas principalmente aqueles que tem uma história em sala de aula, na pesquisa e na extensão. A universidade deveria sempre primar por administradores ricos no tripé Ensino, Pesquisa e Extensão e não apenas na administração.
Existem pessoas que só sabe a existência do aluno, porque precisa matriculá-lo, precisam efetivar sua matrícula na universidade, mas se deram aula algum dia já não sabem quando e quem foram minimamente seus alunos, não pesquisam e não fazem extensão, passam o tempo todo curtindo as FG's, as CD's, as funções gratificadas sem questionar se quer porque a cada dia menos e menos investimentos chegam a universidade.
É fácil administrar quando calado aceita tudo que vem daquele que não conhece se quer a comunidade indígena brasileira.
Gente vamos mudar isto, nós somos professores e não políticos que não sabem o sentido da palavra político.

CONQUISTE SEU EMPREGO:
PE: A Prefeitura de Santa Maria da Boa Vista/PE realizará CONCURSO PÚBLICO oferecendo 59 (CINQUENTA E NOVE) VAGAS PARA VÁRIOS CARGOS, inscrições prorrogadas até o dia 31/07/2020. Escolaridade exigida: MÉDIO / TÉCNICO / SUPERIOR. Salário: até R$ 9.000,00;

PI: A Prefeitura de São José do Piauí realizará CONCURSO PÚBLICO oferecendo 23 (VINTE E TRÊS) VAGAS PARA VÁRIOS CARGOS, inscrições abertas até 29/06/2020. Escolaridade exigida: FUNDAMENTAL / MÉDIO / TÉCNICO / SUPERIOR. Salário: até R$ 2.500,00. Maiores informações do edital acesse o site: www.pciconcursos.com.br/concursos.

PANO RÁPIDO:
FILHA DE QUEIROZ “PROFESSORA ANTIFASCISTA” - A personal trainer Nathália Queiroz, filha de Fabrício Queiroz, mostrou nas redes que já não tem tanta afinidade com o presidente Jair Bolsonaro. A informação é da jornalista Bela Megalle, em sua coluna no jornal O Globo. Na manhã desta terça (02), ela compartilhou em seus stories de uma rede social uma imagem com a mensagem “professora antifascista”, que vem sendo usada por pessoas contrárias a Bolsonaro e seus apoiadores. Essa não é a primeira “alfinetada” de Nathália no governo. Em abril, ela republicou nas suas redes um post do MBL (Movimento Brasil Livre) que elogiava o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, que tinha acabado de ser demitido. FONTE:brasil247.com.br, em 02/06/2020.

REGISTROS:
AMIGOS/AS DE PARABÉNS NA SEMANA!“Chegou a hora de apagar a velinha / Vamos cantar, aquela musiquinha! / Parabéns! / Parabéns! Pelo seu aniversário”! DIA 07: Kalianne Pereira – Adv, José Zenóbio Oliveira – Cinegrafista e Solenia Henrique - IFRN. SEGUIDOS POR: Carlos Scarlack – Radialista, Cenilda Oliveira – SINAI, Geilda Brito e Mare Ane Lopes (08); Francisco Barbalho – Prof., José Maria Alves – Adv. e Jornalista, Maria Socorro – Facebook e Paulo Linhares – Adv. e Professor (09); Alana Kyra – Estudante, Francisca Otília Neta – Professora, Fco. Nolasco – Poeta, Luzia Benício – Professora, Raimunda Dantas – FUNDASE.Raimunda Rodrigues – FUNDASE e Socorro Batista – Professora (10); José Edmilson – FUNDASE, Lidiane Alencar – UERN e Paulo Izídio – Doze Anos (11); Carlos Oliveira-Adv. e Prof., Inalda Lira – Professora, Jaciana Felinto, José Paulo – Facebook e Mário Nobre – Autônomo (12). E DIA 13: Adalgisa Maia – Professora, Carlos Santos – UERN, Marcos Antônio – Adv. e Socorro Freire – FUNDASE;
DO AMIGO/A LEITOR/INTERNAUTA: “Obrigado pela atenção nobre amigo Hermes, transmitirei suas lembranças à meus familiares. Como o nobre está? Edson Modesto.. – Literalmente Grandão Edson – Magro e alto em tamanho e de imenso coração humano..., de inspiração espírita benquista. Tens minha admiração desde os incentivos preliminares nas paqueras às meninas “pão doces” de então moda nos anos 70! Tempos dóceis e inocentes em voltas da Praça Três Poderes que hoje nem pode controlar sua violência em volta. A saudosa D’Arquinha que diria, se viva fosse. Saúde e paz, pra você e demais familiares queridos que nunca esquecerei enquanto vida e viva memória tiver na permissão do nosso pai celestial. Beijos nos corações e de coração em todos vocês!

MEMÓRIA:
HÁ 101 ANOS! – Fundada a Associação Comercial e Industrial de Mossoró (ACIM), em 08 de junho de 1919. FONTE: tribunadajustica.com.br;
DA EDIÇÃO Nº 863 (em 14/07/2019): Construtora é condenada a pagar multa por imóvel entregue com atraso; FES inicia construção do “Dia Estadual de Paralisação; Pedro Kosiba, repórter opnativo por uma edição; Bronca do leitor(a)/interna (633) – por Edvar de Jesus; Fique sabendo... Só para esclarecer – esquerda, direita”. Carlos Escóssia – é professor.
DIA: hoje é Dia da Liberdade de Imprensa. Amanhã (08) será Dia do Citricultor e Dia Mundial dos Oceanos.

DO MUNDO ARTÍSTICO:
Foi uma cantora, compositora, instrumentista e atriz brasileira. Nasceu numa família tradicional do Espírito Santo e filha de Alcebíades Guaraná Monjardim, e Inah Figueira Monjardim, e possuía um único irmão. A cantora era neta do barão de Monjardim, que foi presidente da província do Espírito Santo por cinco vezes, e bisneta do comendador José Francisco de Andrade e Almeida Monjardim, que presidiu a província do Espírito Santo por treze vezes, e que foi membro da junta governativa capixaba de 1822-1824. Sua família, os Monjardim, eram donos da histórica Fazenda Jucutuquara, em Vitória, Espírito Santo. A sede da fazenda, hoje é o Museu Solar Monjardim, no bairro Jucutuquara, em Vitória. Posteriormente, em 1950, mudaram-se para a Cidade de São Paulo, onde nossa homenageada estudou, na adolescência, no tradicional colégio paulistano Assunção, no Ginásio Ofélia Fonseca, e, contra sua vontade, foi enviada aos sete anos de idade por seus pais para estudar no colégio interno de freiras Sacré-Coeur de Marie, em Paris, onde toda menina de família rica e tradicional deveria estudar para ter um bom currículo, só tendo voltado ao Brasil aos 11 anos, quando sua família saiu do Rio para Bauru. Desde criança sonhava em ser cantora. Se apresentava cantando e tocando violão apenas para os familiares. Com aptidão natural para a música, só estudou canto para se aperfeiçoar. Era uma jovem a frente de seu tempo. Gostava de beber e fumar em público, além de usar cabelos curtos e calças, hábitos masculinos na época, o que causava atritos familiares. Apesar disto, era extremamente vaidosa, e romântica, gostando de escrever, além de músicas, poemas e cartas de amor. Casou-se aos dezoito anos em uma grande cerimônia na Igreja da Sé com seu noivo, o empresário André Matarazzo, amigo de sua família há muitos anos, e dezessete anos mais velho que a cantora, por quem ela era secretamente apaixonada desde adolescente. Após o matrimônio, passou a assinar Maysa Monjardim Matarazzo. Seu marido era membro do importante ramo ítalo-brasileiro da família Matarazzo, donos de uma fortuna bilionária e das Indústrias Reunidas Matarazzo - durante décadas o maior complexo industrial da América Latina. Com pouco tempo de casados, nasceu jayme Monjardim Matarazzo, diretor de cinema e telenovelas. Desquitou-se do marido em 1957: Ele não aceitava a vocação de cantora da esposa, não apoiando seu sonho, dizendo que uma Matarazzo era dona de casa e não trabalhava, muito menos na noite. Não suportando as humilhações do marido, e por não se dar bem com sua sogra, optou por sair de casa. Havia muito preconceito com atrizes e cantoras na época, sendo julgadas de vulgares e mulheres que não eram de família. Mesmo sofrendo por amar o marido, não teve medo de correr riscos e enfrentar preconceitos, e decidiu seguir sua vontade e saiu de casa com o filho, indo morar novamente com seus pais, um grande escândalo para aquela época conservadora. Após o desquite, voltou a usar seu sobrenome de solteira, Figueira Monjardim, ficando furiosa quando havia alguma matéria jornalística que ligasse seu nome ao sobrenome Matarazzo, de quem não quis nada, nem pensão para se manter. Com apenas um disco gravado, seu repertório foi um sucesso, recebendo convites para shows em todo o mundo. Seu disco vendeu milhares de cópias e o sucesso bateu a sua porta, porém, isto pesou na criação de Jayme, seu filho. Maysa teve que escolher entre o filho e a carreira. Para lhe dar um futuro melhor, optou pela carreira, e seu filho passou parte de sua infância sendo criado pelo pai e por sua nova esposa. Em sua agitada vida de cantora, marcada por muitas viagens e também por muitos amores, Maysa teve vários relacionamentos, entre eles, com o compositor Ronaldo Bôscoli, e com o empresário espanhol Miguel Azanza, com quem casou, depois manteve um caso com o maestro Julio Medaglia, quando viajou para Buenos Aires, depois namorou o ator Carlos Albedrto, de quem depois foi esposa, entre vários outros. Ficou também conhecida por suas explosões temperamentais, suas crises depressivas e constantes queixas anotadas em seu diário sobre a solidão que sentia, que se expressavam claramente nas letras que escrevia. Possuía vício em álcool, cigarros, calmantes, pois tinha insônia e anfetaminas, pois era muito vaidosa e obcecada com sua imagem, sempre insatisfeita com seu peso. Ficou conhecida por grandes brigas e confusões que se envolvia, sendo capa de jornais não só por seu talento, mas por escândalos envolvendo brigas violentas com seus namorados, traições, nudez explícita, e suas diversas tentativas de suicídio. Em suas anotações, considerava-se intensa demais para pessoas que dizia ser superficiais demais, e por isso nunca entenderiam seus sonhos e sentimentos. Quando seu ex-marido faleceu, sofreu muito, tanto que, mesmo desquitada dele, passou a se considerar a sua viúva. Nesta época, estava casada com Miguel e vivia em Madrid, na Espanha. Levou o filho para lá, que ficou morando com a mãe e o padrasto por alguns meses, mas como Maysa e Miguel sempre tinham que viajar a trabalho, não tinham tempo de ficar con o menino. A cantora não queria que o filho morasse com os avós e tivesse uma educação simples no Brasil, e então, pensando num futuro melhor para a criança, optou por deixá-lo num colégio interno em Madrid, onde raramente visitava o menino. Isto foi motivo de muitas brigas entre ela e seus pais, que queriam ter ficado com o neto, o que futuramente foi motivo de muitas brigas entre ela e o filho. Após terminar o casamento com Miguel, uma união cheia de altos e baixos, envolvendo agressões, humilhações, traições e escândalos de ambas as partes, Maysa voltou sozinha para o Brasil, e comprou um apartamento em Copacabana, onde passou a morar. Com uma vida pessoal conturbada, Maysa não voltou mais para a Espanha para visitar o filho, e ligava para o colégio interno uma vez por ano para saber sobre ele. Na década de 70, Maysa se aventurou pelo mundo das telenovelas e do teatro participando de produções como O Cafona, Bel-Ami e o espetáculo Woyzeck de Georg :Buchner. ÚLTIMOS MOMENTOS - A cantora vivia isolada em sua casa de praia em Maricá, desde 1972, em depressão, doença contra a qual lutava havia muitos anos e que piorou muito e levou-a ao isolamento social quando terminou seu casamento com Carlos Alberto, naquele mesmo ano, com quem vivia em Maricá. Suas crises de ciúme e agressividade, e o fato de inventar uma gestação para ele continuar ao seu lado foram decisivas para o término. Em 1974 sua depressão agravou-se, pois seu filho, Jayme, havia acabado de voltar da Espanha e não queria mais vê-la ou falar com ela. Acusava-a de tê-lo abandonado no colégio interno quando tinha apenas oito anos de idade, que nunca quis saber dele, e que nem foi buscá-lo no aeroporto ao chegar ao Rio, e por raiva, o jovem evitava ver e falar com a mãe. Isto fez Maysa lutar contra sua depressão, e criar forças para procurar o filho no Rio, na casa de seus pais, avós do rapaz, mesmo ele se recusando a recebê-la. Após três anos sofrendo para se reaproximar do filho, pedindo perdão pelo que fez com ele, e por estar arrependida de tudo, eles, enfim, se reconciliaram: por intermédio dos avós e da noiva, Jayme conseguiu perdoar o abandono materno e entender os motivos de sua mãe. Mesmo após estarem de bem, eles ainda brigaram outras vezes, pois Maysa era contra o casamento do filho, por ele ser jovem demais, mas acabou aceitando. ESTILO MUSICAL - As composições e as canções foram escolhidas de maneira a formar um repertório sob medida para o seu timbre, que não era o de uma voz vulgar; pelo contrário, possuía um viés melancólico e triste, que se tornou emblemático do gênero fossa ou samba-canção. Ao lado de Maysa, destacam-se Nora Ney, Ângela Maria e Dolores duran. O gênero, comparado ao bolero pela exaltação do tema amor-romântico ou pelo sofrimento de um amor não realizado, foi chamado também de dor-de-cotovelo. O samba-canção (surgido na década de 1930) antecedeu o movimento da bossa-nova (surgido ao final da década de 1950, em 1958), com o qual Maysa também se identificou. Mas este último representou um refinamento e uma maior leveza nas melodias e interpretações em detrimento do drama e das melodias ressentidas, do gênero "dor-de-cotovelo". O legado de Maysa, ainda que aponte para dívidas históricas com a bossa, é o de uma cantora de voz mais arrastada do que as intérpretes da bossa e por isso aproxima-se antes do bolero. MORTE TRÁGICA - No fim da tarde do dia de casamento do seu filho, em 1977, Maysa pegou seu carro e voltou para Maricá, onde morava havia alguns anos, quando um terrível acidente automobilístico na Ponte-Rio-Niteroi deu fim à sua vida. Em exames necroscópicos foi constatado que a cantora estava sóbria no momento do acidente. Em uma de suas últimas anotações no diário que a acompanhava desde adolescente, registrou: “Hoje é novembro de 1976, tenho 40 anos e sou uma mulher só. O que dirá o futuro”? Reportamo-nos sobre MAYSA FILGUEIRA MONJARDIM, em memória, artisticamente conhecida por MAYSA, nasceu no Rio de Janeiro/RJ em 06/06/1936 e faleceu em Niterói/RJ no dia 22/01/1977. Sua discografia consta de 18 discos gravados entre 1956/1974 sendo: 16 álbuns de estúdios e 02 álbuns ao vivo (1964/1969). Dotes artísticos: vocal – contralto dramático, cantora, compositora, atriz e instrumentista. Gênero: Samba Canção, Bossa Nova e MPB. Em atividade: 1956/1977. FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki_Maysa.

DEMOCRATIZANDO A POESIA (poesia para crianças):
(https://rosangelatrajano.com.br.

POESIAS PARA CRIANÇAS.

“Menino Experiente” (Rosângela Trajano, 19/11/2019).

Era um menino experiente
O mundo conhecia
Resolvia problemas
Tudo o mais sabia.

Adquiriu experiência
No seu belo viver
A cada dia passado
Por dentro um crescer.

Cresceu tanto o menino
Que com a sua experiência
Ajudava as pessoas
A terem paciência.
ESTA EDIÇÃO É DEDICADA: aos bravos defensores da liberdade da imprensa, aos citricultores e aos desbravadores de oceanos.
QUEM canta ...
“Meu mundo caiu / E me fez ficar assim / Você conseguiu / E agora diz que tem pena de mim...”. (“Meu Mundo Caiu”. - Autor: Ariane Eurides e Maysa Monjardim – Canta: Maysa).
... os males espanta!
ANTES DE IMPRIMIR REFLITA SE É REALMENTE NECESSÁRIO, O MEIO AMBIENTE AGRADECE!

*Hermes Alves de Oliveira (61 anos), é sindicalista, natural de Mossoró/RN e Técnico-Administrativo aposentado pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, admitido em 1º de agosto de 1976. Por vinte anos x’dedicou seus serviços no então Instituto de Letras e Arte - ILA, hoje FALA – Faculdade de Letras e Artes, onde ocupou o cargo de Secretário da FALA por quatro anos. É sócio fundador da antiga AFFURRN – Associação dos Funcionários da FURRN (hoje SINTAUERN) onde ocupou o cargo de tesoureiro na gestão 1985/1988. Em 1997 integrou equipe da Assessoria de planejamento da UERN (1997/1998), passou pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (03 anos), e foi Membro (suplente) do Conselho Curador da FUERN – Fundação Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (2008/2010). Integrou o CMAS – Conselho Municipal de Assistência Social (como suplente na primeira gestão em 1996/2000) e assumiu a titularidade (2000/2002) e posteriormente o CMS – Conselho Municipal de Saúde (2003/2006). Foi editor e apresentador do Programa Trabalho e Cidadania pela extinta FM Alternativa (96,5) no período de 2001/2006. A partir de março/2010 passou a colaborar mensalmente para o jornal impresso O Jabá assinando a Coluna Arrumadinho. De 18/07/2012 a 09/09/2014 foi suplente no CMAS – Conselho Municipal de Assistência Social, representando a Sociedade Civil pelo SINAI. Por treze anos (2001/2014) trabalhou na Faculdade de Direito da UERN, lotado no Departamento de Direito e depois na Secretaria da Faculdade que, completados 38 anos de contribuição à IES, aposentou-se em setembro de 2014. É funcionário da DATANORTE (ex-COHAB) desde outubro de 1981. Militou no movimento estudantil (1978/1981), nos movimentos social e sindical desde 1980, a partir de 1995 ocupou vários cargos como diretor do SINAI – Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Indireta do RN e no SINAI - Regional do Médio Oeste em Mossoró. Em 23/11/2016 tomou posse no Conselho de Representantes Sindical do SINAI para mandato até 31 de maio de 2019.

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