segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

BDC - Coluna de Notícias n. 1.016.

 

“DEMOCRATIZANDO A COMUNICAÇÃO – Coluna de Notícias”

“Uma forma diferente de noticiar”.

Ano XIV – Edição nº 1.016 (geral) e 4ª do ano. Fontes de informações: rádios, TVs, jornais e e-mails.

Contatos eletrônicos: hermesoliveira1@hotmail.com / http://democratizandoacomunicacao.blogspot.com.br/.

Contatos telefônicos: (084) 9.8848-2592/Oi (WA) e 9.9921-5275/Tim.

*Hermes Alves de Oliveira, idealizador e editor – Criado em 13 de outubro de 2007.

Mossoró/RN, segunda-feira, 07 de fevereiro de 2022. – Edição Especial.

Túnel do tempo = Ano: 2022. Semana: 06/52, dias: 38/365 e faltam 327 para o final de ano.

 

“Causos, crônicas, contos, poesias e prosas democráticos”:

SEM ATENDIMENTO: - Por que a plantinha não foi atendida no hospital? Porque só tinha médico de plantão!  FONTE: https://www.meioresemelhores.com/melhores-piadas-curtas-para-morrer-de-rir.-Abraços, Mané Beradeiro - Cidadão da lendária e mítica São Sarauê. Contador de Causos e declamador de poesia matuta na literatura do Rio Grande do Norte. Francisco Martins – Escritor e criador d’O Mané Beradeiro (www.franciscomartinsescritor.blogspot.com).

 

Estimados/as Amigos/as:

UNIVERSO WEBRÁDIO. A webrádio (via internet) está em ascensão a cada dia, é pleno o surgimento dela, venho acompanhando a webrádio Universo (universowebradio.com.br) que já foi instalada em Mossoró e ressurgiu na cidade de São Fernando/RN ao apagar das luzes de 2021. A proposta musical dessa emissora realmente está tocando o que é de melhor qualidade em talentos, seja nacional e internacional nos diversos gêneros. Parabéns Benilson Silva – proprietário da Rádio Universo que apresenta um novo conceito de rádio em São Fernando, região e mundo – Show! Boa leitura nobre leitor/a!

 

EMATER: TRABALHADORES/AS SÃO CHAMADOS PARA ASSEMBLEIA GERAL VIRTUAL. Os trabalhadores e as trabalhadoras do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER) estão sendo chamados pelo SINAI-RN (Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Indireta do RN) para Assembleia Virtual.

O encontro acontece em 18 de fevereiro (sexta-feira), às 9h30, pelo aplicativo Google Meet. O link para acessar a plataforma será disponibilizado minutos antes da atividade.

Em pauta: Informes; discussão e deliberação sobre a pauta de reivindicações da categoria; e avaliação e encaminhamentos. FONTE: sinairn.com.br, em 01/02/2022.

 

D. CONSUÊLO XIII. Uma mulher forte e cheia de vontade de viver, mas, suas forças mentais não superam o peso da idade. – "Hoje é domingo, eu mesma não vou ficar o dia inteiro aqui não”. Assim se pronuncia logo cedo. Essa é nossa matriarca Maria Consuêlo de Oliveira. 0brigado senhor, obrigado amigos e amigas pelas orações a ela dedicada. Amém!

 

PAPO COM NETO VALE - REPÓRTER POR UMA EDIÇÃO. O editor do Blog Democratizando a Comunicação conversa com o Professor Raimundo Nonato do Vale Neto - Neto Vale, presidente da ADUERN - Associação dos Docentes da UERN.

BDC: Professor Neto, o senhor tem uma imensa identificação de lutas de classes, em nossa cidade, há décadas. Onde começou primeiro, na categorias de estudantes (universitário) ou de servidor público da saúde? Nessa trajetória, o senhor hoje é professor universitário e presidente dessa categoria. Na sua visão, como é Neto servidor e Neto Diretor?

NV: A minha participação nos movimentos sociais tem seus primeiros ensaios no movimento secundarista, no início da década de 80, era um "soldado no meio da multidão ". Quando entrei na universidade (então FURRN), 1985, assumo maior protagonismo, no ano seguinte já passo a assumir o papel de liderança estudantil, seja como presidente do Diretório Acadêmico da FACEM e Presidente do DCE. Acompanhei e participei ativamente da luta pela estadualização da FURRN. Já graduado (Economia), entro para a saúde, através de concurso.

Na saúde, continuei minha atividade de ativista social e participei da fundação do SINDSAÚDE (Sindicato dos Trabalhadores na Saúde), no início dos anos 90, assumindo função dirigente, tanto a nível estadual quanto da Coordenação da Regional de Mossoró-RN. Na saúde, participei das lutas pela construção do SUS, sendo o primeiro Presidente do Conselho Municipal de Saúde de Mossoró. Foram quase 20 anos na saúde.

Também, por concurso para docente, entrei na UERN, em maio de 2006, naturalmente, envolvi-me também no movimento dessa categoria e contribuo desde a minha chegada na universidade. Além de participar como representante da categoria juntos aos Conselho da Universidade, assumi a vice-presidência da ADUERN, junto com o colega Docente Flaubert Torquato, em 2010.

Em setembro de 2021, assumí a presidência da ADUERN, um sindicato que tem seu nome gravado, registrado e patenteado por sua forte presença na história da UERN. É uma grande honra e responsabilidade está à frente da ADUERN, ao lado de colegas docentes comprometidos com a luta em defesa da universidade pública. Há Diferenças entre o simples servidor e o dirigente, mas há uma coerência e uma relação muito próxima entre a militância de ambos. O grau de responsabilidade e exigência é maior para o dirigente. Mas para quem tem compromisso social e acredita que a luta abre novas perspectivas de conquistas para a sua categoria e para a sociedade, as exigências tanto para um quanto para o outro, são muitas e cotidianas.

BDC: Então você é muito familiarizado com Campanhas Salariais, o sindicalismo como um todo trabalha e muito, e logo no início de ano articulam as bases para fazer pautas de reivindicações. Os servidores do estado sofrem defasagem histórica e, especificamente, qual a defasagem salarial dos docentes da UERN desde a última negociação em 2012?

NV: Sim, essa vivência e experiência vem desde o movimento estudantil universitário, amplia-se fortemente no SINDSAÚDE e têm continuidade no movimento docente, seja como simples docente ou dirigente. Quanto a defasagem da nossa categoria, tomando por base o documento de apresentação do nosso Plano, entregue ao governo Fátima Bezerra, em abril de 2021, pela diretoria anterior da ADUERN, a frente a professora Patrícia Barra, a nossa defasagem é de aproximadamente 200%.

Essa defasagem compreende dez anos da última negociação com o Estado. Além da defasagem dos último dez anos, você soma a isso as perdas recorrentes do nosso plano que, com toda a luta da categoria não consegue repor as perdas, a defasagem é um acúmulo histórico. Inclusive, segunda feira (07), iniciamos uma discussão com o Conselho de Representantes sobre Campanha Salarial de 2022.

BDC: A UERN recentemente conquistou sua tão sonhada Autonomia Financeira, é lei. O que se pode sentir de melhoria para 2022 na instituição?

NV: A conquista da autonomia financeira foi muito importante para a UERN, já que nunca se respeitou plenamente a autonomia garantida pela Constituição de 1988. Não dar para "sentir", ainda, é tudo muito recente. Mas as perspectivas são as mais alvissareiras, especialmente se a sua comunidade realizar e enfrentar os seus maiores desafios, o fortalecimento de seus conselhos interno, democratizando-os e respeitando a autonomia de suas entidades, inclusive com a criação de um novo órgão gestor interno para esse novo tempo que se abre com a autonomia.

O outro desafio é combater os vícios gerados pela ausência de uma política de valorização de seus servidores, através de uma política de ascensão às FGs (Função Gratificada) e CCs (Cargo Comissionado), acabando com os privilégios da indicação sem nenhum critério. São desafios que a nova gestão da UERN enfrentará. Como falei, é tudo muito recente, mas acredito que a UERN dará um enorme salto de qualidade, em todas as suas dimensões. A sociedade potiguar será a grande beneficiada com a conquista da autonomia. A UERN autônoma será outra universidade, às exigências colocada para seus gestores e gestoras serão outras. A UERN, antes da autonomia, não dará conta desse novo momento, terá que se reinventar, com certeza, ela responderá a mais esse desafio.

BDC: O segmento docente têm outra pauta pendente há anos, a reformulação do PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração). Sabemos que esse “novo plano” andou adormecido por vários governos, mas, esta pauta tem avançado no atual governo? Por se um ano eleitoral, a pauta PCCR vai avançar ou tardar? Devido o curto tempo para a legalidade!

NV: O nosso PCCR é de 1989, há muito tempo que se encontra defasado. É uma necessidade a sua atualização. O tempo urge, dado o calendário eleitoral. Andaram insinuando que poderia haver algum atraso e prejudicando o andamento do Plano, a ADUERN não pode levar a sérios boatos de alguns fontes sem nenhuma qualificação para tanto.

Hoje, somente o governo e a reitoria poderia atrasar o Plano, por uma razão muito simples, não compete a ADUERN fazer a entrega do Plano à Assembleia Legislativa, essa competência é do governo e da reitoria. O nosso plano está com o governo, portando. Sem falar que temos acompanhado de muito perto esse debate e temos ouvidos reiteradas vezes pronunciamentos tanto da reitoria quanto do governo pelo apoio à aprovação do nosso Plano.

Na semana passada tivemos uma ótima reunião com a reitoria e mais uma vez se afirmou o compromisso com o plano, inclusive com várias estratégias para acelerar a sua chegada na Assembleia Legislativa para discussão e aprovação. Portanto, qualquer insinuação que essa ou aquela entidade pode atrasar o plano, não passa de má fé e ignorância do rito desse processo. Todos interessados devem somar esforços para acelerar a sua aprovação. Vamos trabalhar coletivamente por sua aprovação, é muito importante que ele chegue à Assembleia Legislativa, essa semana.

BDC: Neto, grato pela sua atenção conosco, suas considerações finais e algo mais se desejar.

BV: Agradecer o espaço e reafirmar, a nossa principal luta, neste momento é pela entrega o mais rápido possível do nosso plano a Assembleia Legislativa, nada nos tirará desse objetivo. O tempo é curto, mas contamos com um somatório de forças de toda comunidade uerniana na sua defesa. Com diz a ADUERN: Agora, a luta é pelo Plano. Com certeza a UERN conquistará mais essa vitória.

 

FIQUE SABENDO... “A mulher que mudou o mundo com um simples “não”. Texto de Eduardo Bueno e sugerido por Jorge de Castro – economiário aposentado, via facebook, em 05/02/2022.

Por causa do "não" de Rosa Parks, a Suprema Corte americana declarou inconstitucional a segregação racial em transportes públicos.

Rosa Parks foi a mulher que mudou o mundo com um simples "não". Ao recusar-se a ceder seu assento do ônibus para que um homem branco sentasse, nos Estados Unidos, a meros e míseros 66 anos atrás, Rosa Parks foi presa por violar a lei de segregação do repugnante estado sulista do Alabama.

A prisão de Rosa Parks fez com que praticamente toda a comunidade negra de Montgomery, a cidade onde ela vivia, reagisse coletivamente pela primeira vez, erguendo-se contra o racismo e boicotando o transporte público local até que as leis segregacionistas fossem extintas.

Durante 381 dias, mais de 40 mil negros de Montgomery mantiveram o boicote, elaborando um sistema de caronas para que ninguém fosse prejudicado. O impacto econômico de mais de um ano de boicote fez com que as autoridades fossem obrigadas a ceder. Por causa do "não" de Rosa Parks, a Suprema Corte americana declarou inconstitucional a segregação racial em transportes públicos.

O boicote aos ônibus na abjeta cidade de Montgomery passou para a história como um dos eventos mais importantes do movimento dos direitos civis, e Rosa Parks uma de suas principais figuras.

Hoje seria o aniversário de Rosa Parks, que nasceu em 4 de fevereiro de 1913, destinada a transformar o mundo num lugar um pouco menos asqueroso, graças ao poder positivo de um “não”. Viva Rosa, que é uma rosa, que é uma rosa!

 

REGISTROS:

AMIGOS/AS DE PARABÉNS NA SEMANA!“Chegou a hora de apagar a velinha / Vamos cantar, aquela musiquinha! / Parabéns! / Parabéns! Pelo seu aniversário”! DIA 06: Roberta Fernandes – A. Social. SEGUIDOS POR: Íbero Hipólito – PT/Mossoró, Giovana Neves e katiyuscia Kelly – Movimentos Sociais (07); Eliane Bandeira - Professora, Iara Monteiro - Publicitária, Graça Alves e Marcelo Melo Costa – Professores e Matews Aires – Publicitário (08); Fátima Guimarães – UERN, José Estrela – Adv., Lucas Almeida, Socorro Dantas - Autônoma e Matuzael Aires – DATANORTE (09); Ediane Fernandes – Autônoma, Mazé Lopes – HRTM e Rokátia Kleania – Professora (10); Aline Monteiro – Imprensa, Lázaro Amab – Músico, Maurício Machado – Autônomo e Sávio Barbosa – Técnico Judiciário (11). E DIA 12: Ana Lucas – Professora, Fátima Oliveira – Ass. Social, Iago Fernandes – Ass. Social, Liliane Balbino – SP e William Robson – Jornalista.

DO AMIGO/A LEITOR/INTERNAUTA: “Eu e você somos dois insistentes lutadores. Você com o DEMOCRATIZANDO e eu com VOZES DO TEMPO há 44 anos de permanente lutas. Vamos sem medo de vacilar. Grato, Wilson.”. Este é o Wilson Bezerra de Moura, mestre em tudo que fez e faz, nosso reminiscente literário. Obrigado amigo, parabéns pra todos nós. Desejo saúde e paz pra você e demais familiares.

 

MEMÓRIA:

DA EDIÇÃO Nº 938 (em 30/01/2021): PROCON-SP notifica faculdade por não entregar diploma de curso concluído em 2017; EMPARN: ação judicial garante pagamentos de RPVs e precatórias a trabalhadores; Clube dos Manicacas estreará na Rádio Rural; Alexandre Guedes, repórter por uma edição; Bronca do leitor/internauta (691). – por Erasmo Firmino; Fique sabendo... “Covid-19 pode alterar o padrão de conectividade funcional do cérebro” por Karina Toledo – Agência Fadesp, em 28/01/2021;

DA EDIÇÃO Nº 939 (em 04/02/2021): Número de endividados no país chega a maior patamar em 11 anos; EMATER/RN: justiça comunica expedição de RPVs e precatórias a trabalhadores; Liberação de 8º lote para PIS/PASEP 2021; Cláudio Palheta, repórter por uma edição; Bronca do leitor/internauta (692) – por Maria Edna Mendes Freitas; Fique sabendo... “Impeachment à brasileira: cai quem as elites querem que caia” Por Marcos Coimbra, em 02/02/2021;

DIA: hoje é Nacional do Artista Gráfico e Dia Nacional do Gráfico.

 

PANO RÁPIDO:

CLOROQUINA QUE TRUMP DEU DE PRESENTE A BOLSONARO ENCALHA NO EXÉRCITO: 745 MIL DOSES. Os lotes de hidroxicloroquina doados por Donald Trump, então presidente dos Estados Unidos, a Jair Bolsonaro, em tese para “combate ao coronavírus", estão encalhados, inúteis, nos estoques do Exército brasileiro. 745 mil doses da droga estão mofando. Cerca de 255 mil unidades chegaram a ser distribuídas a hospitais militares para o tratamento sem eficácia. A informação é da Folha de S. Paulo.

De 3 milhões de comprimidos que chegaram ao Brasil em junho de 2020, menos de 1 milhão foi aplicado contra o novo coronavírus e sem qualquer benefício para os que receberam o medicamento. O Ministério da Saúde sob comando bolsonarista, que teve 2 milhões de doses da hidroxicloroquina de Trump em mãos, destinou cerca de 600 mil comprimidos para cidades que teriam a droga contra a Covid.  FONTE: brasil247.com.br, em 07/02/2022.

 

DO MUNDO ARTÍSTICO:

Foi um cantor, guitarrista e compositor jamaicano, o mais conhecido músico de reggae de todos os tempos, famoso por popularizar internacionalmente o gênero. Ele já vendeu mais de 75 milhões de discos.

Sua obra tratava principalmente de temas político-sociais e espirituais. Dedicado a protestar contra injustiças sociais, é mundialmente celebrado como a voz dos pobres e oprimidos, sendo considerado um símbolo de resistência negra, espiritualidade e luta por justiça social. Suas músicas denunciavam o racismo, a desigualdade social, o colonialismo e a guerra.

Devoto do movimento religioso Rastafári, sua a vida e a obra foram profundamente influenciadas por sua fé. Sua música serviu de porta-voz às convicções e temas da fé Rastafári, como as interpretações afrocêntrica da Bíblia e o pan-africano. A África e seus problemas, como a miséria e a colonização europeia, foram também assuntos muito abordados em suas músicas, por tratar-se da terra sagrada para os rastafáris.

A coletânea “Legend, lançada três anos após sua morte e que reúne algumas das músicas menos militantes do artista, é o álbum de reggae mais vendido da história.

CARREIRA MUSICAL – JORNADA. Quando foi morar em Trenchtown, nosso homenageado ainda jovem já tinha uma ligação forte com a música. Ele e o seu melhor amigo Bunny, filho de seu padrasto, improvisavam guitarras feitas de lata e acompanhavam os sucessos vindos da América, particularmente de New Orleans, sintonizados em um minirrádio transistorizado. Eles captavam Ray Charles, Fats Domino, Brook Benton (um dos preferidos de Marley) e grupos como os Drifters, que eram muito populares na Jamaica.

Começava-se a desenvolver nesta época na ilha, uma música que incorporava as tradições musicais jamaicanas com influências do R&B e das big bands, resultando no vibrante e agitado som do ska. A independência da Jamaica em 1962, deixando de ser uma colônia britânica, ajudou a compor o momento de criação de uma música originalmente jamaicana.

Quando deixou a escola aos 14 anos, parecia ter apenas uma ambição: a música. Mas, muito para agradar sua mãe, que temia que ele se tornasse um rude boy (como são conhecidos os delinquentes juvenis na Jamaica), arranjou um emprego de soldador.

Em 1962, fez uma audiência para o produtor Leslie Kong, que veio a publicar as suas primeiras gravações. "Judge Not", composta pelo próprio, foi a primeira. Apesar de as músicas gravadas não terem sido executadas nas rádios e chamado pouca atenção do público, vieram confirmar a sua ambição de se tornar cantor.

No ano seguinte, decidiu que o caminho a seguir seria criar uma banda. Juntou-se com os seus amigos Bunny Wailer e Peter Tosh para formar os "Wailling Wailers". Escolheram este nome para a banda porque diziam que, ao nascer no gueto, nasciam a lamentar, e "wail" significa "lamentar". O novo grupo tinha um mentor: o percussionista rastafári chamado Alvin Patterson, que apresentou os garotos para o produtor Coxsone Dodd. No verão de 1963, Coxsone ouviu os Wailing Wailers e, satisfeito com o som do grupo, resolveu gravá-los.

Em 1967, a sua música já refletia a sua nova crença. Ao invés de cantar hinos para os Rude Boys, começou a compor temas sociais e espirituais, o que se tornou sua marca registrada e seu maior legado. Uniu-se novamente a Peter Tosh e Bunny Wailer para reorganizar o grupo. Eles simplificaram o nome original "Wailling Wailers" para "The Wailers".

No final da década de 1960 e início de 1970, os Wailers também se uniram ao produtor Lee Perry, o mago dos estúdios, que transformou as possibilidades técnicas de gravação numa forma requintada de arte. A união dos Wailers com Lee Perry resultou em algumas das mais belas produções da banda. Faixas como "Soul Rebel", "Duppy Conqueror", "400 Years" e "Small Axe" não foram apenas clássicos, mas definiram a direção do reggae.

Nesta mesma época, o baixista Aston "Family Man" Barret e seu irmão, o baterista Carlton se uniram aos Wailers. Eram eles que formavam a base rítmica dos "Upsetters", o grupo de estúdio de Lee Perry com quem os Wailers tinham gravado em todas aquelas sessões junto ao produtor. Os dois irmãos eram, indiscutivelmente, a melhor sessão rítmica da época e o The Wailers, junto a eles, começou a ganhar forma.

Apesar da aclamação local, a banda permanecia obscura internacionalmente. No verão de 1971, no entanto, Bob aceitou o convite de Johnny Nash para acompanhá-lo até a Suécia, onde o cantor americano tinha sido encarregado de produzir a trilha sonora para um filme sueco. Enquanto estava na Europa, Marley assinou um contrato com a CBS, que naturalmente também era a gravadora de Nash.

Foi oferecida ao grupo uma oferta de confiança aonde Chris Blackwell, o contratante, dava um adiantamento de £ 4 000 (o equivalente aproximadamente a US$ 8 000), e uma carta branca para eles irem para a Jamaica e produzirem o material para o primeiro álbum do The Wailers na Island Records.

Pela primeira vez uma banda de reggae tinha este tipo de tratamento, comparável aos seus contemporâneos do rock n' roll, com acesso ao mais alto nível de gravação. Antes disso, considerava-se que reggae só vendia discos "singles" ou coletâneas de baixo custo.

TIROTEIO E VIOLÊNCIA ELEITORAL. Em 1976, ano de eleições parlamentares na Jamaica, a ilha vivia um dos períodos mais sangrentos da sua história. Havia, praticamente, uma guerra civil entre jovens militantes, que defendiam partidos distintos. Bob quis dar um show gratuito pela paz e pela união da juventude. O então primeiro-ministro, líder do partido PNP, Michael Manley, apoiou e deu força à ideia do concerto pela paz, para supostamente apaziguar as tensões antes das eleições, marcadas para dali uns dias.

Dois dias antes do show, a casa de Bob, na Hope Road Avenue, foi invadida por um grupo de pistoleiros defensores do candidato opositor a Michael Maney, que invadiu a sala onde Bob estava a ensaiar, e disparou tiros em todas as direções, com o intuito de matá-lo. Miraculosamente, ninguém foi morto no ataque noturno. Bob recebeu um tiro, que raspou seu peito logo abaixo do coração e penetrou profundamente em seu braço esquerdo. O caso de Bob foi o menos grave entre os atingidos, sendo o primeiro a sair do hospital.

No dia 5 de dezembro, depois de muitos alertas, Bob resolveu subir ao palco do festival mesmo baleado. Ainda com os curativos, apresentou-se no concerto "Smile Jamaica", pela paz, e depois mostrou os seus ferimentos ao público. Nesta ocasião, ao ser questionado sobre o fato de comparecer ao show mesmo baleado, o músico disse uma de suas mais conhecidas frases: "As pessoas que estão a tentar destruir o mundo não tiram um dia de folga. Como posso eu tirar, se estou a fazer o bem?".

A CONTINUAÇÃO DA JORNADA MUSICAL.

Logo após o concerto "Smile Jamaica", o cantor mudou-se para Londres, temendo que fosse vítima de outro atentado político, devido aos temas e críticas políticas e sociais de suas músicas. Em Londres, gravou seu disco "Exodus". A partir de então, o sucesso dos The Wailers só aumentou e cada disco lançado destacava-se nas primeiras posições inglesas e americanas.

A DESCOBERTA DO CONCRO e a batalha contra a doença (Diagnóstico): Após a tournée europeia, com uma vasta agenda marcada, Bob e a banda partiram para os Estados Unidos, quando fizeram dois shows no Madison Square Garden. Durante a segunda apresentação, Bob passou mal no palco e começou a ser averiguado o que se passava com o ídolo do reggae.

Bob, embora com problemas de saúde, chegou a fazer ainda mais um show em Pittsburgh, no dia 23 de setembro de 1980 (último show), mas logo o mundo recebeu a triste notícia de que o astro do reggae sofria de uma espécie de cancro de pele chamado melanoma lentiginoso acrall, um dos vários tipos de melanoma, que se desenvolveu na unha do dedão do pé.

Os médicos aconselharam-no a amputar o dedo, porém Bob recusou-se a fazê-lo devido à sua filosofia rastafári, de que o corpo é um templo que ninguém pode modificar (motivo pelos quais os rastas deixam crescer a barba e os dreadlocks). Ele também estava preocupado com o impacto da operação em sua dança; a amputação afetaria profundamente sua carreira no momento em que se encontrava no auge.

Reportamo-nos sobre ROBERT NESTA MARLEY, em memória, conhecido artisticamente por “BOB MARLEY”, nasceu na Vila Nine Mile – Saint Ann - Jamaica no dia 06/02/1945 e faleceu aos 36 anos no dia 11 de maio de 1981 em Miami - Flórida. Sua discografia constam de 18 discos gravados entre 1965/2003 (03 póstumos) sendo: 15 de estúdio e 03 ao vivo. Gênero: Reggae, Ska e Rockstead. Dotes artísticos: cantor e compositor. Instrumentos: guitarra, violão e percussão.

Dentre outros grandes sucessos destacamos: “Is This Love”, “One Love”, “No Woman No Cry”, “Natural Mystic” e “Jammin”, Atividade: 1962/1980. FONTE: pt.wikipedia.org/wiki/bob_Marey.

 

QUEM CANTA ...

“Não mulher, não chore / Não mulher, não chore / Não mulher, não chore / Eu preciso dizer, mais uma vez / Oh meu, oh meu benzinho / Por favor, não derrame lágrimas / Não mulher, não chore ...”. (“No Woman No Cry”. Compositor: Bob Marley. Canta: B.M.).

... OS MALES ESPANTA! ESTA.

EDIÇÃO DEDICADA:  aos artistas gráficos e gráficos.

 

PÁGINA DA DANDA:

(https://rosangelatrajano.com.br).

 

“Judô” (Poesia para Crianças – 14/01/2022).

 

Um grande esporte
Lutar no tatame
Judoca tem sorte
Não há quem reclame
.

Caminho suave
Significado do judô
Num leve golpe
Se voa como ave
.

O ippon é maravilhoso
Nunca se é idoso
Para no judô iniciar
Faixa preta conquistar
.

CÂNTICOS DE MOTIVAÇÃO...

Não tenha medo de mudar. As mudanças nos reconstroem. Mude de lugar, seu jeito de pensar, suas palavras, seu jeito de amar… mude o que achar necessário. Às vezes precisamos apenas mudar a forma como enxergamos o mundo e as pessoas ao nosso redor para sermos mais felizes. Transforme-se de dentro para fora e vice-versa. Mude para melhor e acredite que em cada mudança você cresceu mais um pouco por dentro. Experimente coisas novas, faça tudo de novo, troque novamente… mude.

MUDE, MUDANÇAS SÃO NECESSÁRIAS, por Rosângela Trajano – Escritora, poetisa e professora, em 12/07/2021.

MINHAS ANEDOTAS:

A garotinha toda esperta chegou para a sua vovó e perguntou curiosa "vovó, quantas pilhas o galo usa pra nunca parar de dizer a hora certa?" A vovó sorriu e terminou de contar a historinha para a garotinha!

HORA CERTA. Por Rosângela Trajano – Escritora, poetisa e professora, em 28/08/2021.

ANTES DE IMPRIMIR REFLITA SE É REALMENTE NECESSÁRIO, O MEIO AMBIENTE AGRADECE!

Nenhum comentário:

Postar um comentário