domingo, 13 de janeiro de 2019

BDC - Coluna de Notícias 838.

"DEMOCRATIZANDO A COMUNICAÇÃO – Coluna de Notícias"
"Uma forma diferente de noticiar"!
Ano XI – Edição nº 838 (geral) e 2ª do ano. Fontes de informações: rádios, TVs, jornais e e-mails.
Contatos telefônicos: (084) 9.8125-2674/Vivo, 9.8848-2592/Oi (WA), 9.9416-4808/Claro e 9.9921-5275/Tim.
*Hermes Alves de Oliveira, idealizador e editor – Criado em 13 de outubro de 2007.
Mossoró/RN, domingo, 13 de janeiro de 2019. – Edição especial - Atualizações aos sábados.
Túnel do tempo = Ano: 2018. Semana: 02/52, dias: 13/365 e faltam 352 dias para o final do ano.
"Causos, crônicas, contos, poesias e prosas democráticos":
DEDADA POÉTICA – Campanha ao governo/1965: "Vou dizer porque não voto nesse Monsenhor Walfredo / É que o partido do Aluízio tem a mão mostrando o dedo / E pobre só leva dedada / Quando vê isso tem medo". Luiz Campos. FONTE: Só Rindo 2, Editora Sarau das Letras, junho/2011, por Carlos Santos. Abraços, Mané Beradeiro. Abraços, Mané Beradeiro - Cidadão da lendária e mítica São Sarauê. Contador de Causos e declamador de poesia matuta na literatura do Rio Grande do Norte. (Francisco Martins – Escritor e criador d'O Mané Beradeiro. www.franciscomartinsescritor.blogspot.com).

Estimados/as Amigos/as:
MESA DE NEGOCIAÇÃO TÃO DESEJADA DÁ SINAIS DE QUE FUNCIONA. Desde o desgoverno Rosalba Ciarlini (2011/2013), o FSE – Fórum de Servidores do Estado do RN colocou em pauta, além de outros conhecidíssimos pontos, a criação da Mesa Permanente de Negociação entre servidores e governo. Rosalba até que sinalizou pela criação mas nunca o fez, igualmente negado por Robinson que pessoalmente sentou com o fórum uma única vez antes de assumir e depois empurrou com a barriga essa questão. Logo que foi formada a Equipe de Transição por Fátima Bezerra, o FSE teve vários encontros com o futuro governo para passar informações das preocupações dos sindicatos com o fim de apresentar o "outro lado da moeda" como dizemos no ditado popular. Mostrar com muita responsabilidade um quadro que chefes do executivo nunca quiseram ouvir e nem ver o que tinha-se a mostrar. Pela primeira vez os sindicatos sentaram oficial com Fátima Bezerra – já governadora com o fórum de servidores e este foi categoricamente acompanhados pelo DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômcios. Daí entende-se que foi uma grande negociação, e jamais negociata como dizem os do contra, terão seus proventos de janeiro pagos dentro do mês trabalho e parcialmente antecipados. As negociações não pararam, pois, existem as pendências que são do governo, mas deixados por gestões anteriores. Boa leitura nobre leitor/a.

PRIVATIZAÇÃO: TRABALHADORES DA CAIXA REPUDIAM DECLARAÇÃO DE PAULO GUEDES. A Federação Nacional das Associações de Pessoal da Caixa (FENAE) divulgou nesta segunda (07) uma nota em repúdio às declarações de Paulo Guedes, ministro da economia do governo Bolsonaro (PSL). Pela manhã, durante a posse dos novos presidentes da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Guedes afirmou que a Caixa "foi vítima de saques, fraudes e assaltos aos recursos públicos". Segundo a FENAE, "o que se busca claramente hoje é macular a imagem da Caixa, a fim de obter o apoio necessário à onda de privatizações que se aproxima".
Em entrevista ao Brasil de Fato, o coordenador-geral da FENAE, Jair Pedro Ferreira, questionou a eficácia da estratégia de privatização, que está no horizonte do governo Bolsonaro. "A 'iniciativa privada' é conversa mole. Porque a Caixa, com todos os ataques que ela vem sofrendo, vai dar R$ 2 bilhões de lucro. A privatização pra gente, trabalhadores e trabalhadoras, pessoas que carecem, que precisam de incentivos, de renda, emprego, seria um grande prejuízo, e nós não podemos permitir esse retrocesso".
A Caixa Econômica Federal é a maior operadora de programas como Bolsa Família, PIS, Minha Casa Minha Vida e FGTS. FONTE: www.brasildefato.com.br.

BRONCA DO LEITOR(A)/INTERNA (610): Depois da venda da COSERN por um punhado de moedas, basta o tempo ficar nublado para começar a faltar energia e chegar repentinamente, sem nem mesmo dar tempo de desligar os aparelhos da tomada. Já perdi um computador e um receptor de televisão e minha geladeira já está avariada. Ou seja, não vi melhora nenhuma, a não ser para quem adquiriu esse patrimônio a preço de banana. É só perguntar se eles vendem a COSERN por 10 vezes o valor que eles compraram. Manoel Galdino, via facebook, em 11/01/2019.

PROF. CASTELO, REPÓRTER POR UMA EDIÇÃO! Comunicamos ao pais em geral que, a Associação Salinista Esporte Clube, abre inscrições para novatos e veteranos para a escolinha de futebol a partir desta terça-feira (15). As categorias de base são para os nascidos entre 2004/2013 (06 a 15 anos) e as aulas, teóricas e práticas, serão iniciadas de imediato. A escolinha é composta por atletas que passaram pelos clubes profissionais da cidade como: Castelo (presidente e técnico), Arnaldo Rocha (técnico), Eduardo, Keké e Naldo (auxiliares) e Genildo Filho (técnico de goleiros). Outras informações pelo contato: (84) 9.9647-1450 (WA).
SERVIÇO: O local de inscrições se dão nos dias de segunda, quarta e sextas-feiras entre 15h30 às 17h30, no próprio local de treinos – "Parque Municipal de Mossoró" (Ibama – Centro). Será cobrada taxas de inscrição e manutenção nos valores de R$ 50,00 (veteranos), R$ 55,00 (novatos) e R$ 10,00 (dez reais) mensal para o Calendário 2019 de janeiro a dezembro.

FIQUE SABENDO... "Chico Mendes, 30 anos sem o líder sindical e defensor dos povos da Floresta". Escritor por Rosely Rocha, em 20/12/2018. FONTE: www.cut.org.br, com informações do Instituto Lula e Agência PT.
No dia 22 de dezembro de 1988, Chico Mendes foi brutalmente assassinado por fazendeiros no Acre. O legado do líder sindical e maior ambientalista brasileiro, reconhecido por todo o mundo, continua vivo.
A história de vida do líder sindical e ambientalista Francisco Alves Mendes Filho, o Chico Mendes, se mistura com a dos povos da Amazônia, dos índios, dos ribeirinhos, dos trabalhadores e trabalhadoras dos seringais e de todos os brasileiros que migraram para a região em busca de oportunidades.
Chico nasceu em 15 de dezembro de 1944, no seringal Porto Rico, próximo à fronteira do Acre com a Bolívia, em Xapuri, estado do Acre. Filho de seringueiro passou sua infância e juventude ao lado do pai, cortando seringa, e só foi alfabetizado aos 16 anos. A vida no seringal deu a ele um sentimento de revolta contra a injustiça.
Em sua luta, construiu políticas públicas e iniciou uma transformação social na região Amazônica, ao mostrar ao mundo a ideia de uma floresta habitada, sustentável.
"Meu sonho é ver toda esta floresta conservada, porque nós sabemos que ela pode garantir o futuro de todas as pessoas que vivem nela" - Chico Mendes.
O legado de Chico Mendes para os trabalhadores e trabalhadoras:
Chico Mendes é reconhecido mundialmente como ambientalista, mas teve um papel fundamental na construção sindical.
Sua trajetória teve início no Sindicato de Trabalhadores Rurais de Brasileia, o primeiro criado no Acre, em que foi diretor, quando a política para a Amazônia implantada pela ditadura militar gerou grandes conflitos fundiários. A substituição da borracha pela pecuária levou à especulação fundiária e ao desmatamento de grandes extensões de terras impedindo a permanência nos seringueiros na floresta.
Na época, o sindicato era presido por Wilson Pinheiro, que junto com Chico e outros seringueiros reuniam suas famílias, iam para as áreas ameaçadas de desmatamento, desmontavam os acampamentos dos peões e paravam os motosserras.
Em decorrência desse movimento de resistência, em 1980, Wilson foi assassinado dentro da sede do sindicato. Três anos depois, Mendes assumiu a presidência do Sindicato de Xapuri, cargo que exerceu até a sua morte.
Nos anos 1980, Chico junto com Lula ajudou a fundar o Partido dos Trabalhadores, e se tornou uma de suas principais lideranças no Acre. Participou de vários comícios ao lado do ex-presidente na região e, em função da sua atividade política foi enquadrado na Lei de Segurança Nacional a pedido de fazendeiros locais.
Chico Mendes liderou o 1º Encontro Nacional de Seringueiros, durante o qual foi criado o Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS), em 1985. Do Encontro saiu "A União dos Povos da Floresta", demonstrando que índios e seringueiros não eram inimigos, mas sim companheiros de uma causa comum e que estavam sofrendo as mesmas injustiças. Que ambos eram perseguidos por grileiros, latifundiários, madeireiros ilegais e por forças do capital que ambicionavam as terras indígenas, reservas extrativistas e quilombos.
"Ele foi um dos grandes responsáveis por organizar os trabalhadores e trabalhadoras rurais, criando sindicatos e levando a defesa do meio ambiente para o centro da agenda política dos sindicatos", conta o secretário do meio ambiente da CUT, Daniel Gaio.
Mendes também teve forte atuação na CUT. Durante o Congresso de Belo Horizonte, em 1988, em que foi eleito para a direção da executiva nacional, apresentou a defesa dos "Povos da Floresta", que incluía uma relação política e de defesa dos índios, dos trabalhadores extrativistas e toda a população que dependia direta e indiretamente da floresta.
"Chico Mendes defendeu no Congresso da CUT uma aliança pragmática de luta da classe trabalhadora em defesa do meio ambiente e dos povos da floresta", diz Gaio.
Para a ex- trabalhadora rural e secretária de Saúde do Trabalhador da CUT, Madalena Margarida da Silva, a luta de Chico Mendes em defesa dos trabalhadores e trabalhadoras rurais extrativistas e da floresta amazônica não pode cair no esquecimento.
"Chico é uma referência para nós. Ele foi assassinado num momento de intensas lutas sociais, da promulgação da Constituição cidadã, por defender nosso direito ao sustento sem degradar a terra. Infelizmente, mais do que nunca precisamos reconhecer os "Chicos" de hoje que continuam sendo mortos para a ampliação do agronegócio, o acúmulo de riquezas de poucos e a exploração de trabalhadores e trabalhadoras", diz a dirigente.
O brutal assassinato do líder da Floresta.
Chico Mendes sabia que sua vida corria risco e chegou a escrever em uma carta em 1988, mesmo ano de sua morte, que "se um mensageiro descesse do céu e garantisse que minha morte ajudaria a fortalecer nossa luta, ela até valeria a pena. Mas a experiência nos ensina o contrário. Não é com grandes funerais e manifestações de apoio que iremos salvar a Amazônia. Eu quero viver".
Nesse ano, Chico havia viajado pelo país e ao voltar Xapuri foi morto com tiros de espingarda no peito, quando saiu para o quintal de sua casa, na noite de 22 de dezembro, poucos dias depois do seu aniversário, no dia 15. O assassino foi Darcy Alves da Silva que cumpriu ordens do seu pai, o fazendeiro Darly Alves da Silva.
A notícia de sua morte correu o mundo e a imprensa estrangeira e brasileira acompanharam o caso. Durante o julgamento de Darcy e Darly, as ruas de Xapuri foram tomadas pelo povo.
No velório do sindicalista, Lula fez um discurso histórico e emocionante. "Precisamos transformar cada palavra do Chico numa profissão de fé por esse país. Daqui a pouco, o que o Chico falava aqui vai ser discutido no agreste de Pernambuco, na favela de São Paulo, na fábrica. Nós devemos eleger aqui Chico como mártir da classe trabalhadora. Porque ele dedicou 44 anos da sua vida a lutar pela liberdade dos trabalhadores", disse Lula sobre o amigo, cujo nome fez figurar no Livro dos Heróis Brasileiros quando se elegeu presidente da República pela primeira vez.
O Brasil e o mundo rendem homenagens a Chico Mendes.
Chico Mendes foi homenageado, nos anos 1987 e 1988 com o prêmio da Organização das Nações Unidas (ONU), Papel de Honra Global 500 e a Medalha de Meio Ambiente, da Better World Society, nos Estados Unidos.
Dois anos após a sua morte, em março de 1990, as primeiras Reservas Extrativistas foram criadas, dando perspectiva aos filhos dos seringueiros e extrativistas. Elas representam a primeira iniciativa de conciliação entre proteção do meio ambiente e justiça social, antecipando o conceito de desenvolvimento sustentável que surgiu com a Rio 92. O Decreto 98.897 definiu as Reservas Extrativistas como "espaços territoriais destinados à exploração autossustentável e conservação dos recursos naturais renováveis por população extrativista".
Ele se tornou patrono de órgão de proteção do meio ambiente, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), além de um prêmio do Ministério do Meio Ambiente, criado em 2002 com o objetivo de valorizar e incentivar iniciativas de proteção que contribuam para a promoção do desenvolvimento sustentável da região amazônica brasileira.

CONQUISTE SEU EMPREGO:
BA: A Prefeitura de Cachoeira/BA, realizará CONCURSO PÚBLICO, oferecendo 183 (CENTO E OITENTA E TRÊS) VAGAS PARA VÁRIOS CARGOS, inscrições até o dia 27/01/2019. Escolaridade exigida: FUNDAMENTAL - MÉDIO - SUPERIOR. Salários: até R$ 5.000,00;

CE: A Prefeitura de Aracati/CE, realizará CONCURSO PÚBLICO oferecendo 90 (NOVENTA) VAGAS PARA VÁRIOS CARGOS, inscrições abertas no período de 14/01 a 17/02/2019. Escolaridade exigida: FUNDAMENTAL – MÉDIO - SUPERIOR. Salários: até R$ 2.767,32. Maiores informações pelo edital no site: www.pciconcursos.com.br/concursos.

PANO RÁPIDO:
PIS/PASEP LIBERAM MAIS UM LOTE- Os Programas PIS – Programa de Integração Social e o PASEP - Programa de Formação do Patrimônio do Servidor, iniciaram o pagamento do Calendário 2018/2019 desde o último dia 27/07 e liberam mais um lote com recursos para os nascidos em Janeiro e Fevereiro (PIS) e final de numeração 5 (PASEP). Para os beneficiários do PIS estarão disponíveis no dia 15/01/2019 (para correntistas da CEF) e dia 17 para saque. Já os benificiários do PASEP desde o dia 02/012019 (para correntista do BB) e dia 17/01/2019 para sague. Quem não receber nos dias previstos, o dinheiro fica disponível nas agências bancárias, CEF/PIS e BB/PASEP, até o dia 29/06/2019.

REGISTROS:
AMIGOS/AS DE PARABÉNS NA SEMANA!"Chegou a hora de apagar a velinha / Vamos cantar, aquela musiquinha! / Parabéns! / Parabéns! Pelo seu aniversário"! - DIA 12: Jorge Pacheco – DETRAN, Irani Araújo – FUNDASE e Kalina Lígia – Agente de Endemias. SEGUIDOS POR: Esmeralda Maria – Face, Fátima Dantas – Fm 98,7, Iara Soares – Enfermeira, e Maria Da Luz – FUNDASE (13); Esmeralda Maria – Face, Fátima Dantas – Fm 98,7, Iara Soares – Enfermeira, e Maria Da Luz – FUNDASE (14); Iata Anderson – UERN, Jairo Nunes – DATANORTE, João Batista de Almeida Lopes (João Mossoró – cantor) e Rui Maurício – Radialista (15); Canindé Freitas - Sebista e Maria Consuêlo Oliveira - Profª (16); Amós Teixeira – Corretor, Adalzira Jales – FUNDASE, Aldezira Marques – Profª., Aparecida Nogueira, Edimar Vieira – Prof. e Nara Nascimento – DETRAN/RN (17); Elaine (Leninha) Nascimento – Natal; Eliezer Nunes – DATANORTE, Ivanaldo Xavier – UERN, Josi Nascimento – A. Social, Liszt Madruga – Jornalista, Rita Oliveira – Doze Anos e Ruy Maurício – Radialista (18). E DIA 19: Francismar Câmara – PT, Gisa Veira – Comerciante, Isah Cristina – Facebook, Lúcia Helena – Profª., Luciana Clarisse – Facebook e Raimunda Paiva – UERN.
DO AMIGO/A LEITOR/INTERNAUTA: "Bom dia e obrigado pelas informações, amigo Hermes. Jorge Torres". – Eu que agradeço pela força e aprovação do nosso trabalho Companheiro Jorge.

MEMÓRIA:
NA EDIÇÃO Nº 803/2018 (de 06/01): Quanto tempo o nome fica cadastrado no SPC, SERASA e SEPE? FUNDAC: SINAI solicita documentos para cálculos de URV; Bronca do leitor/internauta (577) - por Matiza Arruda; Marcos do Sêbado, repórter por uma edição; Fique sabendo... "govenador qe "faria" um governo de transformação" - por Sandro Pimentel – vereador do PSOL/RN.
HÁ 62 ANOS: Fundado o Lions Club Centro de Mossoró – o Senhor Joaquim Felício de Moura foi seu primeiro presidente, em 13 de janeiro de 1957. FONTE: Mossoró Nossa Terra, Vol. 1, por Prof. Almir Nogueira;
DIA: amanhã (14) será Dia do Empresário de Contabilidade e Dia do Enfermo.

DO MUNDO ARTÍSTICO:
É um compositor, cantor e violonista brasileiro. Conhecido por sucessos como 'Dia Branco', 'Táxi Lunar' e 'Dona da Minha Cabeça', e por importantes parcerias com Zé Ramalho, Alceu Valença e Elba Ramalho, é é um dos maiores artistas da música popular brasileira, de forte expressão e contribuição para a música nordestina, unindo ritmos como frevo, forró, xote, maracatu e baião em suas canções. Exímio violonista autodidata, aos cinco anos de idade ganhou o seu primeiro violão. Geraldo Azevedo de Amorim nasceu em Petrolina/PE, no bairro Jatobá (então zona rural da cidade), à beira do Rio São Francisco. Conviveu com a música desde os seus primeiros anos de vida: Sua mãe, Dona Nenzinha, professora, cantava e promovia eventos culturais na escola que funcionava em sua própria casa; nestes eventos, aos quatro anos de idade, Geraldo já cantava e se apresentava. Aos cinco anos de idade, ganhou seu primeiro violão (confeccionado pelo pai, José Amorim) e inspirado pela família, arrisca os primeiros acordes. Mais tarde, na adolescência, com o surgimento da bossa nova, Geraldo encanta-se pela música de João Gilberto, e passa a estudar violão com mais afinco, chegando a frequentar bailes apenas para observar e aprender novas harmonias com os músicos. Sua carreira musical inicia-se ainda em Petrolina, quando é convidado para trabalhar com Reinaldo Belo em um programa de rock na difusora da cidade. Logo é criada a primeira rádio de Petrolina, Emissora Rural "A Voz do São Francisco", onde Geraldo é convidado para apresentar o programa "Por Falar em Bossa Nova"; anos depois, é chamado para integrar o grupo Sambossa. PERÍODO EM RECIFE - A fim de cursar o ensino superior, muda-se para Recife e prepara-se para o vestibular de Arquitetura; trabalha como projetista e participa de projetos arquitetônicos tradicionais da capital de Pernambuco. No entanto, não chega a concluir os estudos, pois a música ganha cada vez mais espaço na sua vida. Cedo conhece Naná Vasconcelos, Teca Calazans e Paulo Guimarães, passando a integrar o grupo Construção. Toca nas noites de Recife, em universidades e espaços culturais. Foi na capital onde ganhou seu primeiro violão profissional, presente de um grupo de estudantes. Em 1965, funda o grupo Raiz, baseado nas artes teatrais, literárias e musicais. Conhece um dos seus mais importantes parceiros, o compositor e produtor Carlos Fernando, e trabalha na produção musical das peças de Emilio Borba Filho, no Teatro Popular do Nordeste, onde faz melodias para os poemas dos espetáculos. Nos finais de semana, tratava de animar o Bar Aroeira, apresentando cirandeiros e bandas de pífano ao quadro cultural de Recife. Ainda com o grupo Raiz, é convidado para um programa quinzenal na TV Jornal do Comercio (Canal 2); Geraldo apresenta o quadro "Chegou a Vez". Conhece Eliana Pittman, cantora e atriz que, na época, acompanhava o seu pai, o clarinetista Booker Pittman. PRIMEIROS ANOS NO RIO DE JANEIRO - Muda-se para o Rio de Janeiro e acompanha Eliana Pittman, tendo a oportunidade de fazer uma participação especial solo durante o show, enquanto a cantora trocava o figurino. Segue com Eliana durante a turnê de seu segundo show "É Preciso Cantar", ao lado de músicos como Marcos Vinicius de Andrade, Antônio Adolfo, Novelli e Victor Manga. Terminada a turnê, Geraldo une-se aos amigos Naná Vasconcelos, Nelson Ângelo e Franklin da Flauta, recém-chegados de Recife, e formam o Quarteto Livre, acompanhando Geraldo Vandré nos seus shows. Na época, o país vivia a ditadura militar e os músicos sofriam constantes perseguições. Durante o tempo que excursionou pelo Brasil com Geraldo Vandré, Geraldo compôs a 'Canção da Despedida' com o mesmo; porém, devido às perseguições sofridas, Vandré foge do país e termina a composição no exílio. Com a dissolução do grupo e perseguições políticas, Geraldo participa de reuniões clandestinas no Teatro Gláucio Gil, ao lado de muitos artistas, e conhece Glauber rocha, Caetano Veloso, Walter Lima Júnior, entre outros; ele fica responsável por colher assinaturas para o manifesto contra a censura. Porém, em 1969, os militares invadem o apartamento onde Geraldo morava com a esposa e um casal de amigos, levando-os presos. Geraldo passa 40 dias na prisão, onde é duramente torturado. Sua esposa, Vitória, fica 80 dias na prisão. Após ser solto, Geraldo volta a trabalhar como projetista na Montreal Engenharia, e chega a desenhar para alguns jornais de protesto contra o regime militar da época. AMIZADE COM ALCEU VALENÇA – (primeiros discos – anos 70). Com a chegada de Alceu Valença ao Rio de Janeiro, Geraldo retorna aos poucos e à vida musical. Já conhecidos de Recife, os dois voltam a se encontrar e, a convite de Geraldo, Alceu aparece na primeira hora da manhã na porta da casa do amigo; naquele mesmo dia, compuseram sua primeira música juntos, 'Talismã', censurada pela ditadura. Participam juntos do IV Festival Universitário da MPB com as canções '78 Rotações' e 'Planetário', e do Festival Internacional da Canção com 'Papagaio do Futuro', ao lado de Jackson do Pandeiro. A apresentação chamou a atenção dos produtores da gravadora Copacabana; os dois recebem o convite para gravarem o primeiro disco da dupla, chamado de "Alceu Valença & Geraldo Azevedo" (1972), popularmente conhecido como 'Quadrafônico', pois foi o primeiro LP gravado na tecnologia quadrafônica. Com influência da psicodelia, o disco apresenta os sucessos 'Novena' (Geraldo Azevedo/Marcus Vinicius) e 'Talismã' (Alceu Valença/Geraldo Azevedo). Apesar da gravação do disco como dupla, os artistas seguiram carreira solo e, em 1974, Geraldo compõe 'Caravana' (Alceu Valença/Geraldo Azevedo), a qual faz parte da trilha sonora da novela "Gabriela Cravo e Canela", da TV Globo. Em 2016, recebe o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade do Vale do São Francisco (UNIVASF), Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (FACAPE), por sua contribuição à cultura e à arte brasileira. A solenidade aconteceu na sua terra natal, Petrolina. Em abril, Geraldo grava o projeto "Depoimentos para a Posteridade", realizado pelo MIS – Museu da Imagem e do Som, que reúne depoimentos de personalidades da arte e cultura brasileira. As músicas 'Caravana', 'Barcarola do São Francisco', 'Talismã' e 'Moça Bonita' integram a trilha sonora da novela "Velho Chico", da TV Globo. Em agosto, ao lado de Xangai, Elomar e Vital Farias, resgata o projeto "Cantoria". Reportamo-nos sobre GERALDO AZEVEDO DE AMORIM, conhecido artisticamente por GERALDO AZEVEDO, 74 anos, nasceu na cidade de Petrolina/PE em 11/01/1945. Sua discografia consta de 24 discos sendo: 16 de estúdios e 08 ao vivo. Dotes artísticos: compositor, cantor e violão. Gênero: MPB, forró e frevo. Atividade: desde 1965. FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Geraldo_Azevedo.

DEMOCRATIZANDO A POESIA (poesia para crianças):

"O canto das cigarras". (Poesia para crianças de Rosângela Trajano).

O canto das cigarras
Em final de tarde
É uma bela poesia
Que na alma arde.

O canto das cigarras
Nos traz a paz
Anuncia sabedoria
É bonito demais.

O canto das cigarras
É uma sintonia
De corpo e alma
Encanto de alegria.
ESTA EDIÇÃO É DEDICADA: aos empresários de contabilidade e aos enfermos.
QUEM canta ...
"Não dá pé não tem pé nem cabeça / não tem ninguém que mereça / não tem coração que esqueça / não tem jeito mesmo / não tem dó no peito / não tem nem talvez ter feito / o que você me fez desapareça...". ("Bicho de Sete Cabeças" – De Geraldo Azevedo. Canta G.A.).
... os males espanta!
ANTES DE IMPRIMIR REFLITA SE É REALMENTE NECESSÁRIO, O MEIO AMBIENTE AGRADECE!
*Hermes Alves de Oliveira (59 anos), é sindicalista, natural de Mossoró/RN, Técnico-Administrativo aposentado pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, admitido em 1º de agosto de 1976. Por vinte anos dedicou seus serviços no então Instituto de Letras e Arte - ILA, hoje FALA – Faculdade de Letras e Artes, onde ocupou o cargo de Secretário da FALA por quatro anos. É sócio fundador da antiga AFFURRN – Associação dos Funcionários da FURRN (hoje SINTAUERN) onde ocupou o cargo de tesoureiro na gestão 1985/1988. Em 1997 integrou equipe da Assessoria de planejamento da UERN (1997/1998), passou pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (03 anos), e foi Membro (suplente) do Conselho Curador da FUERN – Fundação Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (2008/2010). Integrou o CMAS – Conselho Municipal de Assistência Social (como suplente na primeira gestão em 1996/2000) e assumiu a titularidade (2000/2002) e posteriormente o CMS – Conselho Municipal de Saúde (2003/2006). Foi editor e apresentador do Programa Trabalho e Cidadania pela extinta FM Alternativa (96,5) no período de 2001/2006. De 18/07/2012 a 09/09/2014 foi suplente no CMAS – Conselho Municipal de Assistência Social, representando a Sociedade Civil pelo SINAI. Por treze anos (2001/2014) trabalhou na Faculdade de Direito da UERN, lotado no Departamento de Direito e depois na Secretaria da Faculdade que, completados 38 anos de contribuição a IES, aposentou-se em setembro de 2014. É funcionário da DATANORTE (ex-COHAB) desde outubro de 1981. Milita nos movimentos social e sindical desde 1980, onde ocupou vários cargos como diretor do SINAI – Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Direta e Indireta do RN na Regional do Médio Oeste em Mossoró, no período de julho/1995 a novembro de 2016. Em 23/11/2016 tomou posse no Conselho de Representantes Sindical do SINAI para mandato no triênio 2016/2019.

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